Operação

Junto com o trio, os policiais encontraram tabletes de maconha, uma arma de fogo fabricada na Turquia e munição. Um suspeito ainda está foragido

Os presos são apontados como integrantes da quadrilha

Três suspeitos de integrar quadrilha especializada em tráfico de drogas foram presos no último domingo (7), na Grande Vitória. De acordo com o Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e Combate à Corrupção (Nuroc), Adelson dos Santos de Oliveira Junior, de 23 anos, conhecido por Junior ou DJ, Vander Junior Coimbra de Souza, de 22 anos, o Vandinho, e Felipe da Silva Penha, de 25 anos, foram detidos em flagrante.

Junto com eles a polícia apreendeu 27 tabletes de maconha, um tablete de pasta base, uma arma de fogo 9 milímetros, com numeração raspada, de uso restrito e fabricada na Turquia, dois carregadores e 30 munições do mesmo calibre. “As drogas apreendidas também abasteciam DJs e MCs que também já foram presos, bem como os bairros Guaranhuns, Jaburuna e Ilha dos Aires. O Nuroc continua trabalhando”, afirma da delegada Lana Lages.

Eles foram presos no momento em que retornavam do Rio de Janeiro, em dois veículos, e foram abordados no pedágio de Rio Novo do Sul. Todos eles foram autuados em flagrante e conduzidos ao Centro de Detenção de Viana.

O suspeito, conhecido como Nem, continua foragido

A delegada Lana Lages explicou que o as investigações de pessoas, que ainda não foram detidas na operação, continuam. Outro integrante, que está foragido, foi identificado como Luis Carlos Soares dos Santos, vulgo Nem. Segundo a polícia, ele mandava o trio que foi detido transportar drogas para o Estado.

Operação Arquipélago

O Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc) deflagrou na madrugada da última quinta-feira (04) uma operação denominada Arquipélago. A ação policial tem o objetivo de prender uma quadrilha especializada em tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e a prática de homicídios na Grande Vitória.

A organização criminosa investigada é composta por vários núcleos interligados, considerados como ilhas, por isso o nome da operação. As ilhas são compostas por detentos localizados no sistema prisional do Estado, criminosos tidos como de alta periculosidade que estão foragidos da Justiça e que constam entre os mais procurados do Espírito Santo.