Cotidiano

Indiciados foram alvo em setembro da “Operação Rei do Crime”, que apreendeu automóveis de luxo, helicópteros e iates e bloqueou cerca de R$ 730 milhões das empresas e pessoas envolvidas. Segundo a Polícia Federal, PCC lavava dinheiro principalmente por meio de postos e distribuidora de combustíveis, movimentando R$ 30 bilhões no esquema.

A Polícia Federal de São Paulo indiciou, nesta sexta-feira (6), 18 pessoas pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo a investigação da “Operação Rei do Crime, cerca de 50 postos de uma rede de combustíveis teriam sido usados para legalizar o dinheiro vindo do tráfico de drogas e beneficiar o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que atua dentro e fora dos presídios do país.

De acordo com relatório do delegado Rodrigo de Campos Costa, a investigação conseguiu comprovar como o grupo liderado pelo empresário Jose Carlos Goncalves, o Alemão, lavava o dinheiro do crime organizado. A investigação da PF sustenta que Alemão mantinha vínculo direto com Marco Williams Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção.