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Governador do Espírito Santo condenou ataques e disse que ações de radicais são “fruto dos ataques que as instituições vêm recebendo nos últimos anos”

Renato Casagrande, governador do Estado
Renato Casagrande, governador do Estado. (Lucas S. Costa/Ales)

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 18:09- Atualizado há 4 horas

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Casagrande viajou para Brasília para participar de uma reunião emergencial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, às 18 horas, juntamente com os demais governadores. Ele disse que vai para manifestar solidariedade ao Poder Executivo, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional. Uma nova reunião com a participação da presidente do STF, ministra Rosa Weber, está prevista para ocorrer às 20 horas. 

“Os ataques foram violentos, ataques terroristas mesmo, sem nenhuma responsabilidade. Isso é fruto dos ataques que as instituições vêm recebendo nos últimos anos. O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se especializou em fazer ataques às instituições e isso formou um conjunto de pessoas com essa visão e isso ficou explícito nesses ataques de ontem”, enfatizou.

Para o governador do Estado, um ato como o promovido pelos golpistas que participaram da manifestação de domingo “é um ataque às instituições e à democracia brasileira e tem de ser conduzido com rigor, com pena que demonstre claramente que não podemos viver em uma democracia em que as pessoas não respeitem as instituições”. 

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Podemos aperfeiçoar as instituições, mas atacá-las como vimos na prática ontem e como assistimos nesses últimos anos é inaceitável e o momento exige uma ação rigorosa

Renato Casagrande (PSB)

Governador do Espírito Santo

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Indagado sobre o espaço que caberá ao bolsonarismo radical na política, Casagrande respondeu que o termo radical, quando usado para falar de uma expressão política, não pode ser utilizado para quem desrespeita a Constituição e comete atos de violência como os vistos nos ataques ao patrimônio público na sede do STF, no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto.

“Se definir bolsonarismo radical como o que a gente viu as pessoas fazendo ontem (domingo) são atos de terrorismo. E ato de terrorismo é crime grave. Tem que aplicar a pena da lei: ressarcimento do prejuízo, privação de liberdade e todas as consequências de um ato terrorista”, defendeu o governador capixaba.

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