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Antônio Augusto/Secom/TSE

Na quarta-feira (04) um usuário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cadastrou um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, por determinação dele mesmo. Imagens do documento foram publicadas pelo site Metrópoles.

Inicialmente, acreditava-se que o sistema poderia ter sido invadido por hackers, pelo ‘teor do documento’.

“Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”.

O ‘mandado’ ainda continha outras ironias:

“Sem me explicar, porque sou como um deus do olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência”.

O acesso ao sistema foi restringido após o CNJ identificar que o ato foi feito por um ‘usuário regularmente cadastrado no sistema’.

Em nota enviada ao site Metrópoles, o CNJ disse que “identificou inconsistência ‘fora do padrão’ no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por usuário regularmente cadastrado no sistema. O caso já se encontra sob investigação oficial das autoridades responsáveis. Cautelarmente, e como medida de segurança, haverá restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema”.

O CNJ e a Polícia Federal apuram se o usuário da credencial a usou com má-fé ou se ela foi roubada ou clonada.

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